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Não basta desejar um grande amor, é preciso fazê-lo acontecer.
É preciso entender que os teus sentimentos não se importam com o tempo, distância, talentos, aparência ou mesmo com a riqueza que a outra pessoa possui. Tudo se resume unicamente ao que sentes.
Lembra-te também que sentir é fácil, todos sentimos mas nem todos amam porque o amor, como bem sabes, não nasce nas árvores. O amor é lindo e maravilhoso mas não existem “felizes para sempre”. O “felizes para sempre” é só um começo de tudo. É preciso muita dedicação, tolerância, compreensão, respeito, confiança e carinho. E esse cocktail tem de ser tomado todos os dias sem nenhuma excepção. Habitua-te tudo que é difícil e dá trabalho é o que dá cor à tua vida e são as melhores coisas que tens porque não vão embora nem desabam facilmente.
Não tenhas dúvidas nem medo. Recorda todos os dias que atitude é tudo na vida. E que as únicas coisas que cai do céu são a chuva e a neve, portanto não esperes que as coisas simplesmente aconteçam, deves fazer acontecer. Luta pelo que queres e ambicionas. Acredita é melhor uma vida cheia de vergonhas, rejeições e erros mas alguns acertos do que uma vida cheia de…NADAS. Lembraste sempre que “quem não arrisca, não petisca”.
Acima de tudo, não deixes nada para amanhã porque podes estar a desperdiçar a tua vida, o grande amor da tua vida ou a felicidade por pura burrice, estupidez e medo.
O segredo é não correr atrás das borboletas, é cuidar do jardim para elas virem ter contigo, ou seja, pára de correr desesperadamente por alguém que te possa amar, ama-te. Pára de correr atrás de alguém que te faça feliz, sê feliz por ti todos os dias. Pára de correr atrás de alguém que te eleve a auto-estima, torna-te uma mulher confiante e determinada. E o resto vem naturalmente.
Gostar
Gostar é querer estar junto, mas sem descartar outras oportunidades. Gostar é abraçar, mas não por muito tempo. Gostar é dedicar-se, mas com limites impostos.
Gostar é admirar as qualidades, mas ainda reparar nos defeitos. Gostar é andar de mãos dadas, mas não sentir segurança.
Gostar é tirar do sério, mas com a finalidade de testar o ponto fraco do outro. Gostar é estar com o outro, mas com o status de estarem a conhecer-se. Gostar de alguém é como ter o jogo ganho, mas faltar uma carta.
Gostar de alguém é um risco do desconhecido.
Estar apaixonada/o
A paixão é um sentimento que descontrola qualquer racionalidade. Depois de conhecer um pouco esse alguém, as atitudes e as vontades acabam por ficar completamente incontroláveis. Apaixonar-se por alguém é perder-se. Apaixonar-se é sentir o sangue a correr nas veias e sentir-se vivo.
Apaixonar-se por alguém é sinónimo de entrega absoluta. O longe torna-se perto, o tarde torna-se cedo, a noite torna-se dia, a quarta-feira torna-se fim-de-semana, a pobreza torna-se riqueza, o frio torna-se calor, o mau torna-se bom, a fome torna-se saudade e o sono torna-se pensamentos.
Apaixonar-se é tirar a roupa sem pensar duas vezes. Apaixonar-se é aproveitar todos os momentos, e em cada brecha, encontrar uma chance para satisfazer os desejos. Apaixonar-se é agir por impulso e depois arcar com as consequências, boas ou más. Apaixonar-se é sentir uma atracão incontrolável, é deixar a vontade carnal sobressair ao teu juízo.
Apaixonar-se é ficar cego.
Amar
Amar alguém é transformar os sonhos em realidade. Amar alguém é cuidar, zelar e proteger. Amar alguém é não ter dúvidas. Amar alguém é transformar uma briga num ensinamento. Amar alguém é criar laços.
Amar alguém é resistir a todas as tentações, desavenças, crises, ciúmes, egoísmo. Amar alguém é surpreender, é presentear. Amar alguém é deixar claro o quanto essa pessoa é essencial, é dizer o quanto tudo mudou desde que ela se fez notável, é não ter vergonha de demonstrar qualquer afecto. Amar alguém é libertar-se, partilhar e somar. Amar alguém é oferecermos toda a nossa bagagem de experiências, para conhecer e compreender o outro. Amar alguém é fazer essa pessoa feliz, proporcionar noites de sono tranquilas, é suprir todas as necessidades. Amar alguém é estender as mãos, apoiar, contrariar, mas nunca abandonar.
Amar alguém é trabalhar a paciência. Amar alguém não é um sacrifício, é sentir-se leve. Amar alguém não é prender-se, é ter muitas opções e ainda assim, escolher ficar. Amar alguém é abrir mão do teu amor.
Amar alguém, às vezes, pode ser a tua pior dor. Amar alguém é uma ferida que nunca vai cicatrizar ou deixar de existir. Amar alguém é carregar consigo a pessoa onde quer que tu estejas. Amar alguém é, em alguns casos, uma renúncia. Amar alguém é querer esquecer e não conseguir. Amar alguém é decisão do teu coração.
Amar alguém é deixar a pessoa partir, e ainda assim, fazer de tudo para ela voltar. Amar alguém é sofrer calado ao ver que esse amor. Amar alguém é perdoar e ceder.
Amar é precisar desistir, é perder todas as forças, mas apesar disso continuar a insistir.
“Quando casei, o que de mim se esperava, além da procriação continuada, era que passasse o dia a arrumar a casa, a cozinhar pratos requintados e a vigiar a despensa. Hoje, a estas tarefas vieram juntar-se outras. As mulheres modernas são também supostas ser boas na cama, profissionais competentes e estrelas nos salões.
Nos últimos tempos, fui entrevistada por vários jornais, os quais, suponho que devido à crise económica, me enviaram mulheres muito novas. Eram geralmente bonitas, espertas, altas, modernas e rápidas. Eis, pensei, a Nova Mulher. Inesperadamente, o final das conversas tendeu a escorregar para a dificuldade que elas encontravam na compatibilização entre o trabalho e a maternidade. Num caso, aconteceu mesmo ter eu descoberto estar a desempenhar o papel de psicanalista, dando conselhos sobre a forma como a jornalista em causa, que acabara de ter um filho, podia e devia reivindicar para si, sem se sentir culpabilizada, um maior espaço de autonomia.
Suponho que o facto de ser mulher, mãe e avó convida a estas confissões imprevistas. Não me importei: as revelações das jovens serviram para me mostrar que as novas gerações femininas, pelo menos as da classe média, não têm a vida mais facilitada do que eu a tive há quarenta anos. Por um lado, as “criadas de servir”, como antigamente lhes chamávamos, são hoje mais caras, por outro, a ideologia dominante sobre a função da mulher alterou-se menos do que eu pensava.
É isto que um trabalho, publicado por Karin Wall, do Instituto de Ciências Sociais, e por Lígia Amâncio, do ISCTE, veio demonstrar. A quase totalidade dos portugueses (93 por cento) considera que, num casal, tanto o homem quanto a mulher devem trabalhar fora de casa, mas um número impressionante (78 por cento) diz que uma criança pequena sofre quando a mãe trabalha. Cerca de metade da população afirma que as mães se deveriam abster de trabalhar quando têm filhos com menos de seis anos. Ora, devido aos salários reduzidos da maioria dos trabalhadores masculinos, Portugal possui a mais alta taxa de emprego feminino da Europa, uma situação que só pode conduzir a que as portuguesas vivam em estado permanente de culpabilidade.
Mas há mais. Os portugueses excedem-se verbalmente no seu amor pelas crianças: para 62 por cento, os indivíduos que não têm filhos levam uma “vida vazia”. Ora, são estes senhores, que tanto dizem amar os filhos, que se não dão ao trabalho de lhes mudar as fraldas, de os levar ao médico ou de os alimentar. As mulheres portuguesas gastam três vezes mais horas do que os homens na lida doméstica: elas despendem, por semana, vinte e seis horas, eles apenas sete, o que dá uma diferença de dezanove horas semanais, uma média superior à europeia. As portuguesas continuam a ser exploradas, como se nada se tivesse passado desde o momento, na década de 1960, em que a minha geração ergueu a bandeira da emancipação feminina.
Algumas das jovens, que responderam ao inquérito, declararam conformar-se com a distribuição do trabalho vigente, chegando a dizer que “nós nunca nos zangamos por causa das tarefas domésticas”, continuando a lavar a roupa, a passar a ferro e a mudar fraldas, como se os filhos não fossem responsabilidade de ambos. Sei, por experiência própria, que é mais fácil fazer greve às tarefas domésticas do que ao tratamento dos filhos. Apesar das minhas resistências iniciais, acabei por admitir que existe um laço afectivo diferente entre a mulher, que teve de carregar um feto na barriga durante nove meses, e o homem que se limitou a depositar nos ovários um montinho de espermatozóides. Mas isto não explica a exploração a que as minhas compatriotas são sujeitas, não só pelos maridos, como por uma sociedade que continua a atribuir-lhe todos os males contemporâneos, do consumo juvenil da droga à anomia cerebral dos alunos.
Nunca esperei que a situação fosse tão má quanto a que este inquérito revela. Na minha ingenuidade, pensei que, na História, havia domínios – sendo um deles a emancipação feminina – em que tinham verificado progressos. Depois de ler estes dados, tenho dúvidas. Algumas raparigas ainda parecem pensar que a sua única função no Universo consiste em desempenhar os papéis de esposas devotadas, seres paranoicamente ocupados com a limpeza do pó e mães tão excelsas quanto a Virgem Maria.
De certa forma, o destino das raparigas na casa dos trinta ou quarenta anos corre o risco de ser pior do que o meu. Quando casei, o que de mim se esperava, além da procriação continuada, era que passasse o dia a arrumar a casa, a cozinhar pratos requintados e a vigiar a despensa. Hoje, a estas tarefas vieram juntar-se outras. As mulheres modernas são também supostas ser boas na cama, profissionais competentes e estrelas nos salões. Mas isto é uma utopia. Nem a mais super das supermulheres pode levar as crianças à escola, atender os clientes no escritório, ir à hora do almoço ao cabeleireiro, voltar ao escritório onde a espera sempre um problema urgente, fazer compras num destes modernos supermercados decorados a néon, ler umas páginas de Kant antes de mudar as fraldas do pimpolho, dar um retoque na maquilhagem, telefonar a três “babysitters” antes de arranjar uma, ir ao restaurante jantar com os amigos do marido, discutir a última crise governamental e satisfazer as fantasias sexuais democraticamente difundidas pelos canais de televisão. Estou a falar, note-se, de mulheres socialmente privilegiadas. A vida das pobres é um inferno sem as consolações de que as suas irmãs de sexo, apesar de tudo, usufruem.
É por isso que a luta tem de continuar. Não sei se sou “femininista”, nem me interessa debater a questão terminológica. Sei que sou contra todas as injustiças e, entre elas, contra a ideologia que nos quer manter encerradas numa Casa de Bonecas. Ao longo dos anos, tenho ouvido de tudo, incluindo mulheres que dizem estar contra a emancipação feminina. Pensei então que não valia a pena perder tempo com tontas. Mais madura, considero hoje que o melhor é retirar-lhes o direito ao voto, o direito ao divórcio e a protecção legal contra a violência doméstica. Se gostam de ser escravas, que o sejam. Acabou-se o tempo das contemporizações. Quem luta, tem direitos; quem se resigna, fica de fora.
Historiadora”
Vi esta tag no blog Profano Feminino e adorei e tinha logo de fazer.
Olá a todos os leitores do blog! Abrimos oficialmente o Consultório do Blog que consiste em dar-te conselhos e ajuda sobre todo o tipo de problemas ou dúvidas que possas ter. Problemas amorosos, amizades, auto-estima, problemas/dúvidas que possas ter, partilhar alguma experiência tua que possa servir de uma auto-ajuda para aqueles que lêem o blog ou simplesmente desabafar e não tens ninguém para te ouvir. Se quiseres fazê-lo sobre forma de comentário mas também podem enviar um e-mail para o blog chocolatequentecomchantilly@hotmail.com, tudo de forma anónima se o pretenderes, claro.
Não tenhas medo, atreve-te como a Ana e escreve-nos. Fica a história dela.
Gosto de um rapaz. Estávamos juntos há 4 meses e tudo corria perfeitamente bem. Nunca tínhamos discutido sequer. Viviamos ainda naquela fase em que tudo é bonito e colorido. E era algo verdadeiramente sério. Sinceramente, acredito que enquanto estivemos juntos ele sempre me respeitou. Mas tivemos uma zanga e ele confessou que estava apaixonado por mim mas não queria nada sério comigo. Disse que o problema não era eu, o problema era ele. Porque quer ficar com outras raparigas e acha que se namorarmos vai acabar por estragar tudo o que temos. Também estou apaixonada por ele mas não consigo lidar com o ciúme de estar numa relação aberta. E por muito que tente não consigo seguir em frente porque ele está sempre a dizer que tem imensas saudades minhas..., que está apaixonado por mim..., que tem ciúmes sempre que me vê com algum rapaz... e que lhe vai custar imenso. Assim acabo por afastar-me de rapazes porque sinto que ele se importa comigo e que sente verdadeiramente a minha falta, mas não sei se isso é suficiente para ele voltar e ficar novamente comigo a sério . Será que ele gosta mesmo de mim e se me afastar e estiver com outros, ele perceberá que não precisa de mais nenhuma rapariga? Ou devo seguir mesmo em frente? Não sei mesmo que fazer…
Ana, 16 anos
Bem, Ana, estás numa situação complicada. Antes de mais, não discutir não significa que a relação está bem, na realidade pode significar o oposto, ou seja, que as pessoas não se importam. Da mesma forma, discutir muito não significa que a relação está mal e que as pessoas são incompatíveis. Acho que tem mais haver, como as pessoas vêem os relacionamentos, personalidade de cada um e o tipo de relacionamento, do que a estabilidade do relacionamento. Acho que não existe “estar apaixonado e querer estar com outras raparigas”. Se a pessoa está realmente apaixonada vai fazer de tudo para ficar com a pessoa por quem nutre sentimentos. E ele deixou bem claro que quer outras raparigas, portanto, não acho que esteja mesmo apaixonado. Sinceramente, acho que está a enrolar-te para te ter como garantia, ou seja, ele vai curtir com outras raparigas, continua a falar-te coisas lindas, desaparece do nada e volta quando bem lhe apetecer, e estarás sempre ali à espera dele. Mas entende uma coisa, ele não volta porque tem sentimentos por ti, ele volta quando não tiver nada que fazer e se sentir muito sozinho, afinal, ele tem te sempre como segunda opção. Eu acho essa atitude muito cruel. Para além disso, ele acha que tem o “direito” de estar com essas raparigas mas tu não tens esse mesmo “direito”. Foi a escolha dele e tudo na vida tem consequências, portanto, não pode esperar não tê-las. Não sejas burra, não te afastes de rapazes porque ele não gosta, ele também não se afasta de raparigas porque tu não gostas. Se ele tem um direito, tu também tens de ter. Só tu puderás saber o que é melhor para ti mas optar uma posição de “esperar” enquanto o outro se diverte não é nada agradável. Sugiro que lhe faças um ultimato. Ou fica só contigo ou fica só com as outras raparigas. Se ele verdadeiramente gostar de ti, ele provará com atitudes esses mesmos sentimentos e não por palavras bonitas e fofas… até porque palavras bonitas e fofas leva-as o vento. Espero que te tenha ajudado.
beijinhos a todos <3
chocolatequentecomchantilly@hotmail.com
Bem-vinda!
Chocolate quente com chantilly foi criado para puder partilhar as minhas opiniões, dúvidas, dilemas e as mil e uma ideias que correm na minha cabeça. Também expressarei os meus conhecimentos sobre os assuntos que mais me despertam interesse e também servirá de desculpa para os puder aprofundar.
Falarei um pouco sobre tudo. Textos de opinião, moda, beleza, saúde, relacionamentos, séries, música, filmes, entre outros. Antes de mais quero deixar a promessa de esperança de num futuro próximo puder tratar de muitos mais temas.
Espero ainda que compreendas que não sou nenhuma profissional ou expert nos assuntos que tratarei, simplesmente, adoro pesquisar sobre os mesmos pois gosto muito de aprender sobre aquilo que me rodeia. Portanto, se houver algo que esteja incorrecto ou não concordes, comenta porque terei todo o gosto em ler e responder ou até corrigir se necessário.
Para finalizar, espero que te identifiques comigo.
Carpe diem!